sábado, 29 de dezembro de 2012

   Saudades,  muita saudade.


Eu a chamava de Amélia. Sim, porque ela era mulher de verdade.
No Lar e do Lar.
Vivia para a família.
Zelosa, lutadora, boa mãe e excelente esposa.
Dessas que sabem perdoar e abençoar mesmo quando ofendida.
Mulher sábia embora não tenha cursado nenhuma faculdade de Ensino.
Também quem pode afirmar que  para ter um caráter forte e bom, uma boa educação, é necessário cursar uma boa faculdade de ensino e fazer um "Mestrado em Educação"? Ser um Doutor qualificado na área de Educação, não significa ser educado. Mas ELA foi.
Sem diploma na mão ela foi uma verdeadeira Dama.
Sorridente, mesmo quando tinha mil motivos para chorar.
Muitas vezes eu na minha loucura conhecida, Com minhas frases amalucadas como: "Sei lá  quem sou",  "um monstro anda me seguindo". Ela sorrindo dizia: odicéia "besta" E KKKKKKKKKKKK.
Ela ficou doente. E quantas vezes eu também adoeci.
Eu senti que ela não estava bem e resolvi esperar que ela se restabelecesse para ir congratular-me com ela. Eu não podia acreditar que ela tão cheia de vida pudesse deixar-nos assim tão derrepente.
Quão "burra" fui eu. Não fui capaz de acreditar no que eu mesma vivo escrevendo e postando por aí.
Não somos donos do Tempo,  nem da vida, nem de nós mesmos. Só Deus é nosso dono e dono de tudo. Ele recolhe os seus filhos quando determina e não podemos questionar.

Ela não melhorou e se foi deixou-nos com as nossas tristezas e com as lembranças de suas risadas que jamais esqueceremos.

   Jamais lhe direi Adeus.
    Até breve sim.

                                                   homenagerm póstuma

Nenhum comentário:

Postar um comentário