quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Grito pela vida.

Para Refletir
A nós pais, professores, autoridades...
Grito pela vida
odisséia
Onde estão aquelas crianças felizes que brincavam nas calçadas pulando a amarelinha ou sentadas no chão com pedrinhas na mão jogando "belisca"? Cadê nossas meninas que brincavam de bonecas? Cadê? Onde estão elas? Hoje, minha gente, elas estão trocando as bonecas por bebês de verdade!!! Estão tristes nas ruas, semi nuas. Empurrando carrinhos com seus bebês. Sem nenhuma segurança e sem nenhuma esperança.
Senhores,
E os jovenzinhos que iam para as praças cortejar as meninas o que foi feito deles? Hoje eles estão caindo nas ruas, caçados à bala como bichos na mata.
Gente!
Que aconteceu!? Onde estão as mamães que não podem mais cuidar dos seus filhos? Que aconteceu com as ESCOOLAAS onde as nossas crianças estão sendo violentadas e os nossos adolescentes assassinados?
Que foi feito do nosso povo, da nossa sociedade, dos nossos governadores, que não conseguem vencer a violência, acabar com o tráfico de drogas? Gente, os nossos filhos estão morrendo! Vamos fazer alguma coisa. Eu sei que é difícil! Muito difícil mas vamos dar as mãos e proteger os nossos filhos!
Senhor Deus, nos ajude por favor. Dá-nos sabedoria, encha o nosso coração de amor e mostra-nos a solução! Amém.

sábado, 27 de agosto de 2011

Desabafos



Desabafos da Alma

odisséia

Em 8-08-2003

* 1 - Abro as portas da prisão de minha alma
e liberto todos os ais, todas as lagrimas,
as saudades
e tudo o mais que me tem feito sofrer.
Também hoje liberto-me dos preconceitos
e faço distinção entre o EU e o EGO.
Passo a ser o que sou.
Apenas o que sou doa a quem doer.
Darei amor a quem me der amor
Sorrirei para quem me sorrir
Estarei de coração e braços
abertos a todos os que me fizeram bem e
àqueles que me abrirem as portas do seu coração.
E de quem não gostar de mim, apenas afastae-me-ei.


27/08/2.011
odisséia

quinta-feira, 25 de agosto de 2011


Quando alguém é obrigado por qualquer circunstância a deixar para traz uma vida já organizada e mudar de rumo, muita dúvida e muita incerteza o acompanha e então passa a sobreviver como se estivesse num barco prestes a naufragar.

É uma saudade louca que se traz. Depois da tormenta, vem a incerteza. Não se sabe mais o que fazer: se volta ou se fica.

É isso aí.

A gente vai e volta enquanto puder e acaba ficando onde melhor lhe convier.

Incerteza

odicea

Metade de mim é daqui
A outra metade de lá
Portanto, não sei onde fico.
Se aqui, ou se fico lá..

Vida doida é a minha
Como um barco a navegar
Vagando de lá pra cá,
Sem ter onde se firmar.

Ondas vêm e ondas vão,
E eu sempre a me balançando
Nas intempéries da vida
Com taquicardias de emoção.

Chego sempre a concluir
Que viver é muito bom
Mesmo que não saibamos
Controlar nossa emoção

Enquanto a vida durar
Eu vou em frente andar,
Em um dia estarei aqui;
Mas no outro, estarei lá.

O que não posso deixar
É o cansaço me dominar.
Vagarei de lá para cá
Enquanto a vida durar.
13-06-2005
















terça-feira, 23 de agosto de 2011



Um desejo um toque uma paixão

De longe, sempre de longe se víam.
Um sorriso, um olhar... Um enigma.
Um soluço, uma lágrima, uma esperança.

De que? - Tão´perto e tão longe!
Tão frio e tão distante!
E os olhares desconsertantes?

O tempo.
Três anos!
Sempre juntos e sempre sós.
Um convite, um encontro, um toque.
Um beijo, leve desejo e o desencanto.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Para Refletir


A nós pais, professores, autoridades...
Grito pela vida
odisséia
Onde estão aquelas crianças felizes que brincavam nas calçadas pulando a amarelinha ou sentadas no chão com pedrinhas na mão jogando "belisca"? Cadê nossas meninas que brincavam de bonecas? Cadê? Onde estão elas? Hoje, minha gente, elas estão trocando as bonecas por bebês de verdade!!! Estão tristes nas ruas, semi nuas. Empurrando carrinhos com seus bebês. Sem nenhuma segurança e sem nenhuma esperança.
Senhores,
E os jovenzinhos que iam para as praças cortejar as meninas o que foi feito deles? Hoje eles estão caindo nas ruas, caçados à bala como bichos na mata.
Gente!
Que aconteceu!? Onde estão as mamães que não podem mais cuidar dos seus filhos? Que aconteceu com as ESCOLAAS onde as nossas crianças estão sendo violentadas e os nossos adolescentes assassinados?
Que foi feito do nosso povo, da nossa sociedade, dos nossos governadores, que não conseguem vencer a violência, acabar com o tráfico de drogas? Gente, os nossos filhos estão morrendo! Vamos fazer alguma coisa. Eu sei que é difícil! Muito difícil mas vamos dar as mãos e proteger os nossos filhos!
Senhor Deus, nos ajude por favor. Dá-nos sabedoria, encha o nosso coração de amor e mostra-nos a solução! Amém.
sábado, 20 de agosto de 2011

O Meu Silêncio

Silencio foi para mimo berço que não me embalou,E o carinho que não recebi.
Foi também o lugar que eu não conheci. a cama em que não me deitei..
A paz que não desfrutei, e a felicidade que só imaginei..
O vento que soprou em direções alternadas,.
A luz só o suficiente para enxergar o caminho em direção ao Sonho!
A vontade de conhecer a beleza da natureza com seus mistérios.
No silencio naveguei no espaço que apenas desejei,
No grande mar dos desejos irrealizáveis, Sonhando com o corpo que nunca abracei.
e com os lábios que nunca beijei.E nesse silêncio me perdi no caminho
Imaginário dos SEUS DOCES BEIJOS! Os que apenas desejei.
Também foi no silêncio, na caminhada em busca da paz e da felicidade,
Que vi o casulo transformando-se em borboleta, E o botão em uma linda flor.
Temendo maltratá-los nas suas delicadezas não os toquei.
Deixei a borboleta esvoaçar linda e livremente pela natureza
E a flor conservar suas pétalas delicadas para que o vento espalhando-as perfumassem o ar e embelezassem o caminho por onde eu passasse!
E vendo o espaço azul, a noite, bordada de estrelas, árvores povoadas de pássaros coloridos, o mar,... O grande mar da vida. Chorei e desejei Ter você. Não havia ninguém para oferecer-me um lenço e enxugar as minhas lágrimas. Com medo de que essa caminhada terminasse, deparei-me com o imenso jardim onde tudo é maravilha! Um mundo sem violência sem solidão Sem amargura nem abandono. Se essa caminhada terminasse, terminaria também a minha razão de viver e de sonhar com o amor que nunca tive e então me deixei boiar nesse mundo de imaginação onde só reina a paz, a harmonia e o amor, que tanto desejei e então percebi Você. Você é o meu grande amor - O Silêncio.
Você o meu grande silêncio da minha vida.
O AMOR.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Desejo

DESEJO

De: odisséia
03/06/2008

Eu queria que o tempo parasse
E de cismar eu deixasse.
Que num silfo me transformasse
E de lá pra cá eu voasse.

Que as lembranças da infância
O meu sono embalasse..
De tanta saudade não choraria
Que a infância nunca acabasse!

A juventude no coração eu guardaria
Lá bem no fundo a prenderia
Eu viveria as delícias da aurora
Me encantaria com as cores do pôr do sol.

E menos, bem menos eu correria.
Nem tanto me estressaria
Meu trabalho feliz o faria,
Sem nunca deixar de brincar.

Mas o tempo não parou
Infância, juventude, amores levou.
E eu sem perceber,
Aqui a cismar sozinha estou.

Quem sabe se o tempo parasse
O mar se aquietasse, o Sol nunca apagasse
A Lua o céu pra sempre iluminasse
As dores cessariam e minh’alma adormeceria!

Assim eu hoje feliz seria,
De prazer eu sorriria
Como criança eu brincaria
E a morte eu não enfrentaria.

E o tempo passou levando-me parte da vida
Deixando minhas dores.
Hoje fingindo felicidade
No meu canto remôo as saudades..

E de saudade em saudade caminhando eu vou.
Vagando e divagando levo a vida a vagar.
Até quando com o tempo,
Cara a cara eu possa me defrontar.

Para Você

Amigos são para se guardar bem no fundo do coração.
São bens que não se compra nem se vende.
Amigo é aquele que ri quando você está feli
E choram quando você está triste.

Ao Idoso

Nunca se viu tanta doçura no olhar de um velhinho.

Olhos apagados pelo tempo e tão cheios de inocência!

O rosto cheio de linhas em vários formatos e direções

São as rugas e cada ruga traz a sua estória.

O primeiro amor, casamento, filhos, trabalho, vitórias e derrotas!

Lembranças as mais diversas. Alegres e tristes!

Hoje, sentado em um canto à sombra de alguma árvore

Fica quietinho só matutando!

O nascimento do primeiro filho

Depois do outro e mais outro.

A Maria lavando roupas e cuidando de todos com carinho e desvelo

Nas horas vagas torra café pras madames em troca de alguns trocados.

As crianças chegando da escola às correrias.

Quem chega primeiro?

É sempre o Zé que chega correndo, atropelando,

pega seu bodoque e sai gritando..

E o velhinho no seu devaneio murmura palavras sem nexo

Ora sorri. Ora uma lágrima sai rolando de seus olhos

e quem o vê, logo pensa: está caducando!

Mas não!

Foi o tempo que passou e lhe deixou muitas lembranças.

A compra da sua casa,os casamentos dos filhos, A chegada dos netos.

Aí ele lembrando o nascimento de cada um em seus detalhes,

entreabre os lábios daquela boca já enrugada e sorri.

Tristemente, mas sorri e em alguns segundos ele é feliz.

Ele vê a Maria. Tão bonita! Muito faceira,

mas que já não está mais com ele.

Foi a febre o Tifo que a levou.

Foram dias de sofrimento e dor.

Então ele triste chora.

Chora, chora a sua dor e quem o vê não entende.

“-Está gagá o pobre velho e não controla mais suas emoções”.

Não gente! O velho Thomas não está gagá.

Apenas o tempo passou e o deixou tão sobrecarregado!

terça-feira, 9 de agosto de 2011

O Sonho

odisséia

Hoje eu tive um sonho!
Um verdadeiro sonho de amor.
Ao acordar senti grande dor!
O mundo era feliz.
As crianças nadavam no rio cristalino
Saltavam na cachoeira, desciam as correntezas!
Os namorados Sob o céu estrelado,
Felizes trocavam beijos e abraços!
Idosos em suas casas, felizes viviam.
Plantavam hortas e jardins. Criavam aves,
Colhiam ovos nos ninhos
E flores nos jardins!
As casas eram abertas, sem grades,
Os quintais não tinham muros.
Crianças na rua atrás das bolas.
Meninas felizes pulavam a amarelinha.
Não havia desemprego,
As mamães não tinham medo.
Não se falava em violência,
Nem de tragédias ecológicas.
Muita água, muita vida! Nada de poluição!
E eu, sentada à sombra da castanheira.
Na praia, feliz, o corpo coberto de areia,
Olhava pro céu e procurava a minha estrela,
Que piscando, piscando, caiu nas águas do mar.
Eu continuava feliz, querendo outra estrela encontrar.

Derrepente...
Um estalido lá fora, gritos e corre, corre!
A viatura policial, tiros por todo lado.
A paz... agora pânico infernal
Meu Deus! Pra que acordar?
Eu quero sonhar.

Noite sem Estrelas. odcésseia.


Noite sem Estrelas.

Naquela noite a lua não apareceu.

No céu não havia estrelas e

Nenhum astro celeste emitia luz!

Havia uma nebulosidade apática e nauseante.

Eram nuvens opacas

que vagavam tristemente naquele espaço escuro.

O ar estava frio e ao seu contato,

Corpos quase congelados tremiam e gemiam.

Havia um esquife.

Era o de um bebê que durante algum tempo

Valentemente tentara sobreviver.

Sua vida fora interrompida por ordens superiores

contra as quais não podemos lutar.

Havia também mais dois esquifes:

O de um jovem com seu boné preferido sobre o peito

E o outro era o de um senhor já bem idoso.

Houve soluços, muitos soluços.

Diante da morte o que fazer?!

Delirios da Alma - Autor odisseia

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Nos Caminhos da Vida



Nos caminhos da vida eu me perdi.
Eles eram tantos, tantos,
Que eu não sabia por qual deles caminhar..
Escalei montes, percorri estradas entrei por atalhos
Mas ao meu destino eu não cheguei.
Ainda hoje eu o procuro
Ainda hoje eu vago ao léu.
E mesmo que não o encontre
Nos meus caminhos vou andando
Sempre o meu destino procurando