sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Noite sem Estrelas

Autor odisséia

Eu Não Quero.
Eu não quero mais ver outra noite fria
Com o céu sem estrelas onde a Lua não esteja.
Eu não quero ver outra noite sombria
Sem grilos barulhentos, sem vaga-lumes voejando.
Eu não quero ver outra igreja com gente chorando,
Sem jovens sorrindo, sem crianças “pintando”!
Eu não quero ver mais nenhum clérigo tentando confortar
sem nem mesmo saber o que falar.!
Se
mesmEu não quero ver mais cortejo silencioso,
Cabeças baixas, bocas fechadas todos tristes e
Silenciosos – Um esquife – a carregar.
Um passado feliz, uma vida produtiva,
Que o tempo passa com seus vendavais e apaga.
Mas eu sei que mesmo não querendo,
Um dia vou por isso passar..
Então a Deus eu rogo. Senhor! Dá-me
FORÇAS PARA AGÜENTAR

quarta-feira, 28 de setembro de 2011




Na Beira do Mar

Quando a dúvida me assola
É na beira do mar que vou meditar.
Quando estou triste e abatida, lá vou eu me alegrar.
É lá que me entrego ao silêncio e choro o meu pranto
Derramo minhas lágrimas e canto o meu canto
Para o meu peito acalmar numa canção de ninar.
É lá na beirinha do mar que vejo o sol despontar.
Também é lá que vejo a lua pálida e triste a se afastar.
Gélida e só, fica distante vendo o seu ASTRO REI chegar.
E chorando segue seu rumo por não poder com ele ficar.
E é lá que pássaros aquáticos felizes e barulhentos
Saltitam, bailam e sem preocupações saúdam o novo dia.
É lá na beirinha do mar que banho os meus pés
Que lavo minha alma e que vejo o meu Deus.
É lá na beirinha do mar conversando com as ondas me envolvendo nas águas
Beijando a brisa, dançando com o vento rolando na areia
Sentada nas pedras eu posso gritar.
Deus, eu estou aqui!

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Psiu,
Olhe a quietude.
Nenhum barulho,
Nenhum som!
A Terra dorme.
Ouça, ouça, bem quietinho!
Há uma música, melodiosa, doce e triste.
É ela, a noite gemendo a sua solidão.
Psiu,
Ouça!
Há um grilo aqui,
Um sapo mais ali.
Uma coruja pia,
Um cão ladra lá longe!
Psiu,
Olhe lá!
Veja o céu!
Tantos astros luminosos,
A lua no meio deles majestosa!
Veja a generosidade de Deus
Ao nos dar tanta beleza!
Psiu!
psiu!!,
Ouça!
O seu coração bate, cem cessar.
No ritmo certinho
Cumpre suas funções vitais direitinho,
Ouça!
Ouça agora você no seu silêncio!
Olhe para dentro de você!
A sua alma fala,
Vê se ela ri, ou se chora!
Veja a sua consciência,
Ela fala!
E fala alto para que a ouça agora!





Lágrimas de Mãe

Mãe,

Se necessitares chorar, chora!
Não deixes de manifestar tua dor.
Não sintas vergonha, chorar faz bem.
Desabafa o coração, alivia o sofrimento.
Chorar é prova de amor.
É ter certeza que de Deus tens um pedaço.
Se necessitares chorar, chora.
Todos choram. Depende da hora.
Chorar não
é fraqueza!
Chorar é acalentar a alma e aliviar o coração
Se necessitares chorar,
Mãe, chora!
Todas choram.
Até as santas choraram.
Eva chorou por seus filhos.
Maria chorou por Jesus!
Se necessitares chorar, Mãe,
Chora!



Mensagem especial
Um filho pergunta à mãe:

- Mãe, posso ir ao hospital ver meu amigo?

- Ele está doente!

- Claro, mas o que ele tem??

O filho, com a cabeça baixa, diz:

-Tumor no cérebro.

A mãe, furiosa, diz:

- E você quer ir lá para quê? Vê-lo morrer?

O filho lhe dá as costas e vai

Horas depois ele volta Vermelho de tanto chorar, dizendo:

- Ai mãe, foi tão horrível, ele morreu na minha frente!

A mãe, com raiva:

- E agora?! Tá feliz?! Valeu a pena ter visto aquela cena?!

Uma última lágrima cai de seus olhos e, acompanhado de um sorriso, ele diz:

- Muito, pois cheguei a tempo de vê-lo sorrir e dizer:

“- EU TINHA CERTEZA QUE VOCÊ VINHA!“

Moral da história: A amizade não se resume só em horas boas,alegria e festa.

Amigo é para todas as horas, boas ou ruins,tristes ou alegres.

CONSERVEM SEUS AMIGOS! O VALOR QUE ELES TÊM NÃO TEM PREÇO

(Sirlei Passolongo)




terça-feira, 20 de setembro de 2011

Lágrima de Mãe


autor - odisséia

Lágrimas de Mãe.

De: Odisséia


Se necessitares chorar, Mãe chora!
Não deixes de manifestar tua dor!
Não sintas vergonha,
Chorar desabafa o coração, alivia a alma.
Chorar é ter sentimento, é prova de amor!
Chora mãe! Desabafa!
Se necessitares chorar, não sejas preconceituosa.
Chorar prova ter sentimento humano, não és feita de aço!
Chorar não é fraqueza.
É ter certeza que de Deus tens um pedaço!
Dizer que mãe que é mãe não chora!
Quantas lágrimas vertidas por grandes mães!
Choram todas. Até as mães santas choraram!
Depende da hora.
Ser mãe é ser grande, é ser forte.
Mãe que é mãe, tolera grandes dores!
Mãe que é mãe suporta os dissabores!
Sorrindo, embala o seu filhinho nos braços com ternura.
E se for preciso, chorando também o leva a sepultura!
Se necessitares chorar, mãe, não te envergonhes!
Chora, chora tuas dores, tuas mágoas!
Grandes mães choraram!
Eva chorou por seus filhos...
Maria a mãe de nosso Salvador
Chorou por Jesus seu filho.
Se necessitares chorar, mãe; CHORA!


Nesse nosso mundo atual, muitas mamães estão chorando.
Passam a vida cuidando dos seus filhos, trabalhando duro para alimentá-los e educaá-los. Dedicam-lhes todo o amor impossível de descrever. Depois chega o traficante e o adota. Triste sorte! Triste mamãe. Depois de tanta luta, tanto cuidado para trazer seu filho bem educado, bem vestido e etc., muitas vezes o vê caído na rua tendo sido caçado à bala.!
Meu Deus! não consigo continuar esse comentário!
Mãe, se precisar Chorar, chora mesmo!

domingo, 18 de setembro de 2011

À Procura do Amor.

autor odisséia

Procurando o Amor,
Eu saí por aí.
Percorri ruas e praças,
parques e jardins.
Cinemas, igrejas
lanchonetes e botequins.
O sol se foi, a lua chegou e
majestosamente brilhou.
A madrugada chegou
e o mar gemendo baixinho se afastou.
O passarinho piou,
sobre as ondas do mar dançou.
Longe no horizonte a agua se coloriu!
O brilho multicor uniu céu e mar
em milhões de cores celestiais!
Era o sol chegando feliz a brilhar.
O sereno da manhã umedeceu-me o espírito
Pus-me a pensar!
Onde está o meu amor.
Na terra, no céu ou no mar?
Ainda sombrio e vazio continuei a andar.
O sol queimou minha pele.
A fome atormentou meu estômago,
E o meu Amor eu ainda não encontrara.
Então percebi.
Quem estava perdido
Não era o Amor.
Era Eu.
Encontrar a mim mesma
é o que eu precisava.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Nostalgia

Autoria de márciacris


Meu mundo nulo
Minhas asas...
Esse vazio tão cheio de tudo
Esse nada descomedido,
transbordando meus olhos!
Esse soluço,
a lâmpada acesa com tão pouca luz
Onde estão minhas asas?
Por onde anda o cavaleiro alado da ilusão?
Os raios do sol cegaram minhas córneas indulgentes
Até minha medula se moralizou com seu salto estúpido
Minhas mãos não alcançam mais as estrelas,
como no passado.
Já não subo árvores,
Não colho os frutos do amanhã.
Minhas asas...
Tenras e majestosas asas
Partiram-se no meu último salto rumo ao infinito
E eu nem me lembro da última vez que acreditei ser uma águia
Ou um anjo...
Só me lembro do tombo que me partiu a espinha
E o meu coração foi junto
Afogado em tanta falta de tudo
Meus olhos parecem um Tejo.Árido.
Minha saliva ácida
Acaricia cada palavra que a minha boca infame cala
Inadvertidamente, bato a mão nas costas
E percebo que sou um anjo sem asas
E hoje, resta esse vazio tão cheio de tudo.
Esse soluço...
De fato já não alcanço as estrelas
E tocar o céu é privilégio dos anjos.
Olhar o sol com os olhos de amanhã
É deleite dos anjos
Que ainda possuem asas...

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Nostalgia


Ibituruna- odisséia
Ah, Ibituruna,

Se tu pudesses falar!
Quanta coisa tu dirias do meu triste caminhar.
Aí parada a postos no seu tempo milenar
Quanta estória tens para contar!
Presenciaste o passado e estás aí no presente.
Vês a lua paquerar de longe o sol sem poder com ele ficar.
As estrelas a flertar com o tempo piscando sem parar.
Vês o inverno chegando querendo tudo congelar.
Logo chega a primavera com suas flores a vida enfeitando.
O verão, maravilha, calor e sol a brilhar.
O outono chega saciando a fome espalhando saúde .
E o rio Doce a teus pés! Cortando a Princesa do Vale.
A nossa linda Governador Valadares!
Ibituruna, Ibituruna!
Ah! Ibituruna se tu pudesses contar!
O que contarias tu da minha vida aí, no meu triste caminhar!?






segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Saudades de um sonho



De: odisséia


Eu tenho um sonho.
Um sonho de amor.
Que me acompanha
Me consola na tristeza
No inverno me aquece.

Sonho reencontrar
Quem no tempo se perdeu
Eu pensei que ia voltar
Mas o tempo passa
E ainda hoje não voltou.

Foi um amor gostoso
Uma doce felicidade
Pensei que fosse eterna
Mas não foi. Ela se foi
E só a lembrança ficou.

Agora me resta sonhar
Com o coração dolorido
Estar sempre a esperar.
Ele disse que voltaria
Certamente vai voltar.

Esse sonho tão gostoso
Estou sempre a acalentar.
Mesmo que ele não volte.
Com ele vou sonhar
E do sonho não vou acordar.

Ele se foi e eu fiquei.
Esperei que voltaria
Mas não voltou.
Tranquei-me no silêncio
E de saudade chorei.

Hoje cá no meu canto
Meu coração geme o seu tanto
No meu silêncio sofrido
Estou sempre a sonhar
Se não volta em carne e osso
Nos meus sonhos vai voltar.

E nessa vida de sonhar
Estou sempre a meditar.
Se ele disse que voltaria
Ainda um dia vai voltar
E eu nunca vou acordar.

sábado, 3 de setembro de 2011

Procurando o Amor

À Procura do Amor.
Eu saí por aí.
Percorri ruas e praças, parques e jardins.
Cinemas, igrejas, lanchonetes e botequins.
O sol se foi, a lua chegou com suas estrelas
Se pôs a bri8lhar!
O mar se afastou levando suas ondas gemendo baixinho.
O passarinho piou, o macaquinho chegou pulando, pulando o dia saudou.
Bem longe lá no horizonte a agua se coloriu!
O brilho multicor uniu céu e mar em milhões de cores celestiais!
Era o sol que chegava, feliz a brilhar.
O sereno da manhã e a areia molhada, umedeceu-me o espírito
Pus-me a pensar! Onde está o meu amor!?
Na terra, no céu ou no mar?
Ainda sombrio e vazio continuei a andar.
O sol queimou minha pele. A fome atormentou meu estômago,
E o meu amor eu não pude encontrar.
Só então percebi que este grande vazio
Foi porque a mim mesma eu precisava amar!