domingo, 6 de novembro de 2011

Um fato triste

Mágoas

Tens mágoas?
Sim, tenho.
Tenho sim.
Mágoas muitas.
Por eu ter te feito gente.
Pura, linda meiga.
E tu teres te transformado numa ébria.
Eu ensinei-te a beber água
E tu aprendeste a beber vinho (pinga, cerveja).
Dei-te o dom da vida trazendo-te ao mundo
Mas tu escolheste o dom da morte entregando-te ao vício.
Queres matar-te.
Mas estás matando tua mãe e teu filho.
Ensinei-te o caminho estreito
Que te levará em segurança à etapa final de tua vida
Mas escolheste o caminho largo e espaçoso
Cheio de luzes e olofotes festas e orgias,
Mas te conduzirão ao caminho do sofrimento.
Sufocas teu filho e não deixa que ele escolha o seu caminho
Enquanto tu ainda não encontraste o teu.
Magoaste as pessoas que mais te amaram e
Engana-te amando a quem na verdade não sabes que te ama.
És profissional do SOCIAL, mas tua mãe te teme.
És culta, és “doutora” em Sabedoria
Mas tens crise de gritos e agressividades à tua mãe,
Sendo ouvida por vizinhos residentes próximos à tua casa.
Tens 40 anos de idade. Tua mãe tem 70.
Não achas que ela merece ser respeitada?
Se não a amas, problemas teu.
O teu dia também chegará.
Mas os teus vizinhos não gostam de ouvir e ver cenas tão deprimentes
Será que uma cerveja vale tanto?

Desabafos de uma mãe.
(verídico e há testemunhas)

sábado, 5 de novembro de 2011

Repugnante (repassando)

REPASSANDO...

ATO DE REPULSA

Um motorista do Senado ganha mais para dirigir um automóvel do que um oficial da Marinha para pilotar uma fragata !

- Um ascensorista da Câmara Federal ganha mais para servir os elevadores da casa do que um oficial da Força Aérea que pilota um Mirage.

- Um diretor que é responsável pela garagem do Senado ganha mais que um oficial-general do Exército que comanda uma Região Militar ou uma grande fração do Exército.

- Um diretor sem diretoria do Senado, cujo título é só para justificar o salário, ganha o dobro do que ganha um professor universitário federal concursado, com mestrado, doutorado e prestígio internacional.

- Um assessor de 3º nível de um deputado, que também tem esse título para justificar seus ganhos, mas que não passa de um "aspone" ou um mero estafeta de correspondências, ganha mais que um cientista-pesquisador da Fundação Instituto Oswaldo Cruz, com muitos anos de formado, que dedica o seu tempo buscando curas e vacinas para salvar vidas.

- O SUS paga a um médico, por uma cirurgia cardíaca com abertura de peito, a importância de R$ 70,00, equivalente ao que uma diarista cobra para fazer a faxina num apartamento de dois quartos.

PRECISAMOS URGENTEMENTE DE UM CHOQUE DE MORALIDADE NOS TRÊS PODERES DA UNIÃO, ESTADOS E MUNICÍPIOS, ACABANDO COM OS OPORTUNISMOS E CABIDES DE EMPREGO.

OS RESULTADOS NÃO JUSTIFICAM O ATUAL NÚMERO DE SENADORES, DEPUTADOS FEDERAIS, ESTADUAIS E VEREADORES.

TEMOS QUE DAR FIM A ESSES "CURRAIS" ELEITORAIS, QUE TRANSFORMARAM O BRASIL NUMA OLIGARQUIA SEM ESCRÚPULOS, ONDE OS NEGÓCIOS PÚBLICOS SÃO GERIDOS PELA “BRASILIENSE COSA NOSTRA”.

O PAÍS DO FUTURO JAMAIS CHEGARÁ A ELE SEM QUE HAJA RESPONSABILIDADE SOCIAL E COM OS GASTOS PÚBLICOS.

JÁ PERDEMOS A CAPACIDADE DE NOS INDIGNAR.
PORÉM, O PIOR É ACEITARMOS ESSAS COISAS, COMO SE TIVESSE QUE SER ASSIM MESMO, OU QUE NADA TEM MAIS JEITO. VALE A PENA TENTAR. PARTICIPE DESTE ATO DE REPULSA.

REPASSE! NÃO SEJA OMISSO.

















sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Desejo

Odisséia


Eu queria que o tempo parasse
E de cismar eu deixasse
Que eu me transformasse num silfo
E de lá pra cá eu voasse.
Que as lembranças da infância
Embalassem o meu sono e
De tanta saudade eu não chorasse.

Eu queria que a infância nunca acabasse
Que a juventude no meu coração eu guardasse
Lá bem no fundo ela ficasse.
Então eu viveria as delícias da aurora
Delirando-me com as cores do por do sol.
E menos eu correria
Nem tanto me estressaria.

Mui feliz eu faria o meu trabalho
Sem nunca deixar de brincar.

Mas o tempo não parou
A infância a juventude e os amores levou.
E eu sem perceber, aqui a cismar eu fiquei.
Quem sabe se o tempo parasse
O mar se aquietasse, o Sol nunca se fosse,
A Lua iluminasse pra sempre o céu
Minhas dores cessariam e minh’alma adormeceria!

Quão feliz hoje eu seria
Como criança eu brincaria e sorriria de prazer!

E o tempo passou e minha vida levou.
Deixou minhas lembranças e minhas dores.
Hoje, fingindo felicidade
No meu cantinho remôo as saudades...
E de saudade em saudade
Caminhando eu sempre estou.
E vagando e divagando levo a vida a vagar.
Até quando cara a cara
Com o tempo eu me defrontar.

terça-feira, 4 de outubro de 2011


FORMAM-SE AS FLORES

Autor: Márcia Cristina

Hoje, calou-me a ausência de flores
Acordei e vi o vento varrendo meu jardim
O orvalho que molhou pétalas,
Apresentou-se em lágrimas deslizando minha face
Fiquei triste sem querer.

Antes de dormir,
Meu jardim estava aqui, com borboletas assaltando rosas
Cujo vermelho, como em meus lábios
Era tinta
Presenciando o encontro caricato da flor e da dor
Com meu sangue mascarado em cor, que ora se pinta.

Hoje, acordei meio sem vida,
Sonhei o sonho beirando a loucura
E pus-me fatigado, em clausuras
Como pássaro que desaprende de voar.
O vermelho, nos meu lábios, era tinta
No sonho, na flor e na dor,
Que ora se pinta.

Meu suspiro era vinda, meu riso, era ida.
Hoje, foram-se as flores,
E eu fiquei aqui,
Meio sem vida.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Insônia

Insônia


De: odisséia

Em 27/03/2005

Noite comprida, silenciosa e triste.
Sozinha em casa, ouço o vento gemer
Com sua força impulsiva sem nada poupar.
São portas batendo, árvores se contorcendo,
Vendo o vento seus galhos e folhas levar.
Os animais se recolheram
Até mesmo a gata e o cão meus companheiros!

Eu, num silêncio mortal
Em solidão total, de olhos abertos
Vejo as horas impiedosamente passar.
Três horas, quatro, cinco
Não consigo dormir
Cinco e quinze; o dia raiou.
Os pássaros começam a cantar
Ma o meu sono não chegou,

Lembro então da minha casa cheia,
Meninos e meninas brincando no quintal.
Ora sorrindo, ora chorando, ora brigando,
Mas sempre a minha vida alegrando.
Hoje, só, na casa vazia eu me pergunto:
Onde estão os meus “bebês”
Que com tanto carinho os velei?

No passado eram quatro sempre comigo!
Agora, onde eles estão?
Criaram asas e voaram!
Sozinha eu apenas fiquei.
Eu não queria chorar
Mas respondendo a minha pergunta
Apenas chorei.

Que Fazer do nosso Tempo




O Tempo não leva tudo





Temos mania de lançar a culpa de nossas desventuras ao tempo
e às vezes ele nos prega uma peça e quão grande peça!
Bom seria se soubéssemos que somos donos apenas de nós mesmos.
Dos nossos desejos, dos nossos sonhos, dos nossos ideais, dos nossos projetos etc.
Somos criaturas de Deus. Portanto a Ele e só a Ele pertencemos.
O tempo é o nosso companheiro.
Caminhamos lado a lado com ele, E ele nos leva e com ele vai muita coisa nossa mas não leva tudo.
Os nossos ideais, o que aqui produzimos como a nossa arte, a nossa filosofia, ah! Isso ele não pode levar.
As nossas lembranças ficam e as nossas marcas também!
Deixemos então boas lembranças, grandes saudades.

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Noite sem Estrelas

Autor odisséia

Eu Não Quero.
Eu não quero mais ver outra noite fria
Com o céu sem estrelas onde a Lua não esteja.
Eu não quero ver outra noite sombria
Sem grilos barulhentos, sem vaga-lumes voejando.
Eu não quero ver outra igreja com gente chorando,
Sem jovens sorrindo, sem crianças “pintando”!
Eu não quero ver mais nenhum clérigo tentando confortar
sem nem mesmo saber o que falar.!
Se
mesmEu não quero ver mais cortejo silencioso,
Cabeças baixas, bocas fechadas todos tristes e
Silenciosos – Um esquife – a carregar.
Um passado feliz, uma vida produtiva,
Que o tempo passa com seus vendavais e apaga.
Mas eu sei que mesmo não querendo,
Um dia vou por isso passar..
Então a Deus eu rogo. Senhor! Dá-me
FORÇAS PARA AGÜENTAR

quarta-feira, 28 de setembro de 2011




Na Beira do Mar

Quando a dúvida me assola
É na beira do mar que vou meditar.
Quando estou triste e abatida, lá vou eu me alegrar.
É lá que me entrego ao silêncio e choro o meu pranto
Derramo minhas lágrimas e canto o meu canto
Para o meu peito acalmar numa canção de ninar.
É lá na beirinha do mar que vejo o sol despontar.
Também é lá que vejo a lua pálida e triste a se afastar.
Gélida e só, fica distante vendo o seu ASTRO REI chegar.
E chorando segue seu rumo por não poder com ele ficar.
E é lá que pássaros aquáticos felizes e barulhentos
Saltitam, bailam e sem preocupações saúdam o novo dia.
É lá na beirinha do mar que banho os meus pés
Que lavo minha alma e que vejo o meu Deus.
É lá na beirinha do mar conversando com as ondas me envolvendo nas águas
Beijando a brisa, dançando com o vento rolando na areia
Sentada nas pedras eu posso gritar.
Deus, eu estou aqui!

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Psiu,
Olhe a quietude.
Nenhum barulho,
Nenhum som!
A Terra dorme.
Ouça, ouça, bem quietinho!
Há uma música, melodiosa, doce e triste.
É ela, a noite gemendo a sua solidão.
Psiu,
Ouça!
Há um grilo aqui,
Um sapo mais ali.
Uma coruja pia,
Um cão ladra lá longe!
Psiu,
Olhe lá!
Veja o céu!
Tantos astros luminosos,
A lua no meio deles majestosa!
Veja a generosidade de Deus
Ao nos dar tanta beleza!
Psiu!
psiu!!,
Ouça!
O seu coração bate, cem cessar.
No ritmo certinho
Cumpre suas funções vitais direitinho,
Ouça!
Ouça agora você no seu silêncio!
Olhe para dentro de você!
A sua alma fala,
Vê se ela ri, ou se chora!
Veja a sua consciência,
Ela fala!
E fala alto para que a ouça agora!





Lágrimas de Mãe

Mãe,

Se necessitares chorar, chora!
Não deixes de manifestar tua dor.
Não sintas vergonha, chorar faz bem.
Desabafa o coração, alivia o sofrimento.
Chorar é prova de amor.
É ter certeza que de Deus tens um pedaço.
Se necessitares chorar, chora.
Todos choram. Depende da hora.
Chorar não
é fraqueza!
Chorar é acalentar a alma e aliviar o coração
Se necessitares chorar,
Mãe, chora!
Todas choram.
Até as santas choraram.
Eva chorou por seus filhos.
Maria chorou por Jesus!
Se necessitares chorar, Mãe,
Chora!



Mensagem especial
Um filho pergunta à mãe:

- Mãe, posso ir ao hospital ver meu amigo?

- Ele está doente!

- Claro, mas o que ele tem??

O filho, com a cabeça baixa, diz:

-Tumor no cérebro.

A mãe, furiosa, diz:

- E você quer ir lá para quê? Vê-lo morrer?

O filho lhe dá as costas e vai

Horas depois ele volta Vermelho de tanto chorar, dizendo:

- Ai mãe, foi tão horrível, ele morreu na minha frente!

A mãe, com raiva:

- E agora?! Tá feliz?! Valeu a pena ter visto aquela cena?!

Uma última lágrima cai de seus olhos e, acompanhado de um sorriso, ele diz:

- Muito, pois cheguei a tempo de vê-lo sorrir e dizer:

“- EU TINHA CERTEZA QUE VOCÊ VINHA!“

Moral da história: A amizade não se resume só em horas boas,alegria e festa.

Amigo é para todas as horas, boas ou ruins,tristes ou alegres.

CONSERVEM SEUS AMIGOS! O VALOR QUE ELES TÊM NÃO TEM PREÇO

(Sirlei Passolongo)




terça-feira, 20 de setembro de 2011

Lágrima de Mãe


autor - odisséia

Lágrimas de Mãe.

De: Odisséia


Se necessitares chorar, Mãe chora!
Não deixes de manifestar tua dor!
Não sintas vergonha,
Chorar desabafa o coração, alivia a alma.
Chorar é ter sentimento, é prova de amor!
Chora mãe! Desabafa!
Se necessitares chorar, não sejas preconceituosa.
Chorar prova ter sentimento humano, não és feita de aço!
Chorar não é fraqueza.
É ter certeza que de Deus tens um pedaço!
Dizer que mãe que é mãe não chora!
Quantas lágrimas vertidas por grandes mães!
Choram todas. Até as mães santas choraram!
Depende da hora.
Ser mãe é ser grande, é ser forte.
Mãe que é mãe, tolera grandes dores!
Mãe que é mãe suporta os dissabores!
Sorrindo, embala o seu filhinho nos braços com ternura.
E se for preciso, chorando também o leva a sepultura!
Se necessitares chorar, mãe, não te envergonhes!
Chora, chora tuas dores, tuas mágoas!
Grandes mães choraram!
Eva chorou por seus filhos...
Maria a mãe de nosso Salvador
Chorou por Jesus seu filho.
Se necessitares chorar, mãe; CHORA!


Nesse nosso mundo atual, muitas mamães estão chorando.
Passam a vida cuidando dos seus filhos, trabalhando duro para alimentá-los e educaá-los. Dedicam-lhes todo o amor impossível de descrever. Depois chega o traficante e o adota. Triste sorte! Triste mamãe. Depois de tanta luta, tanto cuidado para trazer seu filho bem educado, bem vestido e etc., muitas vezes o vê caído na rua tendo sido caçado à bala.!
Meu Deus! não consigo continuar esse comentário!
Mãe, se precisar Chorar, chora mesmo!

domingo, 18 de setembro de 2011

À Procura do Amor.

autor odisséia

Procurando o Amor,
Eu saí por aí.
Percorri ruas e praças,
parques e jardins.
Cinemas, igrejas
lanchonetes e botequins.
O sol se foi, a lua chegou e
majestosamente brilhou.
A madrugada chegou
e o mar gemendo baixinho se afastou.
O passarinho piou,
sobre as ondas do mar dançou.
Longe no horizonte a agua se coloriu!
O brilho multicor uniu céu e mar
em milhões de cores celestiais!
Era o sol chegando feliz a brilhar.
O sereno da manhã umedeceu-me o espírito
Pus-me a pensar!
Onde está o meu amor.
Na terra, no céu ou no mar?
Ainda sombrio e vazio continuei a andar.
O sol queimou minha pele.
A fome atormentou meu estômago,
E o meu Amor eu ainda não encontrara.
Então percebi.
Quem estava perdido
Não era o Amor.
Era Eu.
Encontrar a mim mesma
é o que eu precisava.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Nostalgia

Autoria de márciacris


Meu mundo nulo
Minhas asas...
Esse vazio tão cheio de tudo
Esse nada descomedido,
transbordando meus olhos!
Esse soluço,
a lâmpada acesa com tão pouca luz
Onde estão minhas asas?
Por onde anda o cavaleiro alado da ilusão?
Os raios do sol cegaram minhas córneas indulgentes
Até minha medula se moralizou com seu salto estúpido
Minhas mãos não alcançam mais as estrelas,
como no passado.
Já não subo árvores,
Não colho os frutos do amanhã.
Minhas asas...
Tenras e majestosas asas
Partiram-se no meu último salto rumo ao infinito
E eu nem me lembro da última vez que acreditei ser uma águia
Ou um anjo...
Só me lembro do tombo que me partiu a espinha
E o meu coração foi junto
Afogado em tanta falta de tudo
Meus olhos parecem um Tejo.Árido.
Minha saliva ácida
Acaricia cada palavra que a minha boca infame cala
Inadvertidamente, bato a mão nas costas
E percebo que sou um anjo sem asas
E hoje, resta esse vazio tão cheio de tudo.
Esse soluço...
De fato já não alcanço as estrelas
E tocar o céu é privilégio dos anjos.
Olhar o sol com os olhos de amanhã
É deleite dos anjos
Que ainda possuem asas...

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Nostalgia


Ibituruna- odisséia
Ah, Ibituruna,

Se tu pudesses falar!
Quanta coisa tu dirias do meu triste caminhar.
Aí parada a postos no seu tempo milenar
Quanta estória tens para contar!
Presenciaste o passado e estás aí no presente.
Vês a lua paquerar de longe o sol sem poder com ele ficar.
As estrelas a flertar com o tempo piscando sem parar.
Vês o inverno chegando querendo tudo congelar.
Logo chega a primavera com suas flores a vida enfeitando.
O verão, maravilha, calor e sol a brilhar.
O outono chega saciando a fome espalhando saúde .
E o rio Doce a teus pés! Cortando a Princesa do Vale.
A nossa linda Governador Valadares!
Ibituruna, Ibituruna!
Ah! Ibituruna se tu pudesses contar!
O que contarias tu da minha vida aí, no meu triste caminhar!?






segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Saudades de um sonho



De: odisséia


Eu tenho um sonho.
Um sonho de amor.
Que me acompanha
Me consola na tristeza
No inverno me aquece.

Sonho reencontrar
Quem no tempo se perdeu
Eu pensei que ia voltar
Mas o tempo passa
E ainda hoje não voltou.

Foi um amor gostoso
Uma doce felicidade
Pensei que fosse eterna
Mas não foi. Ela se foi
E só a lembrança ficou.

Agora me resta sonhar
Com o coração dolorido
Estar sempre a esperar.
Ele disse que voltaria
Certamente vai voltar.

Esse sonho tão gostoso
Estou sempre a acalentar.
Mesmo que ele não volte.
Com ele vou sonhar
E do sonho não vou acordar.

Ele se foi e eu fiquei.
Esperei que voltaria
Mas não voltou.
Tranquei-me no silêncio
E de saudade chorei.

Hoje cá no meu canto
Meu coração geme o seu tanto
No meu silêncio sofrido
Estou sempre a sonhar
Se não volta em carne e osso
Nos meus sonhos vai voltar.

E nessa vida de sonhar
Estou sempre a meditar.
Se ele disse que voltaria
Ainda um dia vai voltar
E eu nunca vou acordar.

sábado, 3 de setembro de 2011

Procurando o Amor

À Procura do Amor.
Eu saí por aí.
Percorri ruas e praças, parques e jardins.
Cinemas, igrejas, lanchonetes e botequins.
O sol se foi, a lua chegou com suas estrelas
Se pôs a bri8lhar!
O mar se afastou levando suas ondas gemendo baixinho.
O passarinho piou, o macaquinho chegou pulando, pulando o dia saudou.
Bem longe lá no horizonte a agua se coloriu!
O brilho multicor uniu céu e mar em milhões de cores celestiais!
Era o sol que chegava, feliz a brilhar.
O sereno da manhã e a areia molhada, umedeceu-me o espírito
Pus-me a pensar! Onde está o meu amor!?
Na terra, no céu ou no mar?
Ainda sombrio e vazio continuei a andar.
O sol queimou minha pele. A fome atormentou meu estômago,
E o meu amor eu não pude encontrar.
Só então percebi que este grande vazio
Foi porque a mim mesma eu precisava amar!

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Grito pela vida.

Para Refletir
A nós pais, professores, autoridades...
Grito pela vida
odisséia
Onde estão aquelas crianças felizes que brincavam nas calçadas pulando a amarelinha ou sentadas no chão com pedrinhas na mão jogando "belisca"? Cadê nossas meninas que brincavam de bonecas? Cadê? Onde estão elas? Hoje, minha gente, elas estão trocando as bonecas por bebês de verdade!!! Estão tristes nas ruas, semi nuas. Empurrando carrinhos com seus bebês. Sem nenhuma segurança e sem nenhuma esperança.
Senhores,
E os jovenzinhos que iam para as praças cortejar as meninas o que foi feito deles? Hoje eles estão caindo nas ruas, caçados à bala como bichos na mata.
Gente!
Que aconteceu!? Onde estão as mamães que não podem mais cuidar dos seus filhos? Que aconteceu com as ESCOOLAAS onde as nossas crianças estão sendo violentadas e os nossos adolescentes assassinados?
Que foi feito do nosso povo, da nossa sociedade, dos nossos governadores, que não conseguem vencer a violência, acabar com o tráfico de drogas? Gente, os nossos filhos estão morrendo! Vamos fazer alguma coisa. Eu sei que é difícil! Muito difícil mas vamos dar as mãos e proteger os nossos filhos!
Senhor Deus, nos ajude por favor. Dá-nos sabedoria, encha o nosso coração de amor e mostra-nos a solução! Amém.

sábado, 27 de agosto de 2011

Desabafos



Desabafos da Alma

odisséia

Em 8-08-2003

* 1 - Abro as portas da prisão de minha alma
e liberto todos os ais, todas as lagrimas,
as saudades
e tudo o mais que me tem feito sofrer.
Também hoje liberto-me dos preconceitos
e faço distinção entre o EU e o EGO.
Passo a ser o que sou.
Apenas o que sou doa a quem doer.
Darei amor a quem me der amor
Sorrirei para quem me sorrir
Estarei de coração e braços
abertos a todos os que me fizeram bem e
àqueles que me abrirem as portas do seu coração.
E de quem não gostar de mim, apenas afastae-me-ei.


27/08/2.011
odisséia

quinta-feira, 25 de agosto de 2011


Quando alguém é obrigado por qualquer circunstância a deixar para traz uma vida já organizada e mudar de rumo, muita dúvida e muita incerteza o acompanha e então passa a sobreviver como se estivesse num barco prestes a naufragar.

É uma saudade louca que se traz. Depois da tormenta, vem a incerteza. Não se sabe mais o que fazer: se volta ou se fica.

É isso aí.

A gente vai e volta enquanto puder e acaba ficando onde melhor lhe convier.

Incerteza

odicea

Metade de mim é daqui
A outra metade de lá
Portanto, não sei onde fico.
Se aqui, ou se fico lá..

Vida doida é a minha
Como um barco a navegar
Vagando de lá pra cá,
Sem ter onde se firmar.

Ondas vêm e ondas vão,
E eu sempre a me balançando
Nas intempéries da vida
Com taquicardias de emoção.

Chego sempre a concluir
Que viver é muito bom
Mesmo que não saibamos
Controlar nossa emoção

Enquanto a vida durar
Eu vou em frente andar,
Em um dia estarei aqui;
Mas no outro, estarei lá.

O que não posso deixar
É o cansaço me dominar.
Vagarei de lá para cá
Enquanto a vida durar.
13-06-2005
















terça-feira, 23 de agosto de 2011



Um desejo um toque uma paixão

De longe, sempre de longe se víam.
Um sorriso, um olhar... Um enigma.
Um soluço, uma lágrima, uma esperança.

De que? - Tão´perto e tão longe!
Tão frio e tão distante!
E os olhares desconsertantes?

O tempo.
Três anos!
Sempre juntos e sempre sós.
Um convite, um encontro, um toque.
Um beijo, leve desejo e o desencanto.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Para Refletir


A nós pais, professores, autoridades...
Grito pela vida
odisséia
Onde estão aquelas crianças felizes que brincavam nas calçadas pulando a amarelinha ou sentadas no chão com pedrinhas na mão jogando "belisca"? Cadê nossas meninas que brincavam de bonecas? Cadê? Onde estão elas? Hoje, minha gente, elas estão trocando as bonecas por bebês de verdade!!! Estão tristes nas ruas, semi nuas. Empurrando carrinhos com seus bebês. Sem nenhuma segurança e sem nenhuma esperança.
Senhores,
E os jovenzinhos que iam para as praças cortejar as meninas o que foi feito deles? Hoje eles estão caindo nas ruas, caçados à bala como bichos na mata.
Gente!
Que aconteceu!? Onde estão as mamães que não podem mais cuidar dos seus filhos? Que aconteceu com as ESCOLAAS onde as nossas crianças estão sendo violentadas e os nossos adolescentes assassinados?
Que foi feito do nosso povo, da nossa sociedade, dos nossos governadores, que não conseguem vencer a violência, acabar com o tráfico de drogas? Gente, os nossos filhos estão morrendo! Vamos fazer alguma coisa. Eu sei que é difícil! Muito difícil mas vamos dar as mãos e proteger os nossos filhos!
Senhor Deus, nos ajude por favor. Dá-nos sabedoria, encha o nosso coração de amor e mostra-nos a solução! Amém.
sábado, 20 de agosto de 2011

O Meu Silêncio

Silencio foi para mimo berço que não me embalou,E o carinho que não recebi.
Foi também o lugar que eu não conheci. a cama em que não me deitei..
A paz que não desfrutei, e a felicidade que só imaginei..
O vento que soprou em direções alternadas,.
A luz só o suficiente para enxergar o caminho em direção ao Sonho!
A vontade de conhecer a beleza da natureza com seus mistérios.
No silencio naveguei no espaço que apenas desejei,
No grande mar dos desejos irrealizáveis, Sonhando com o corpo que nunca abracei.
e com os lábios que nunca beijei.E nesse silêncio me perdi no caminho
Imaginário dos SEUS DOCES BEIJOS! Os que apenas desejei.
Também foi no silêncio, na caminhada em busca da paz e da felicidade,
Que vi o casulo transformando-se em borboleta, E o botão em uma linda flor.
Temendo maltratá-los nas suas delicadezas não os toquei.
Deixei a borboleta esvoaçar linda e livremente pela natureza
E a flor conservar suas pétalas delicadas para que o vento espalhando-as perfumassem o ar e embelezassem o caminho por onde eu passasse!
E vendo o espaço azul, a noite, bordada de estrelas, árvores povoadas de pássaros coloridos, o mar,... O grande mar da vida. Chorei e desejei Ter você. Não havia ninguém para oferecer-me um lenço e enxugar as minhas lágrimas. Com medo de que essa caminhada terminasse, deparei-me com o imenso jardim onde tudo é maravilha! Um mundo sem violência sem solidão Sem amargura nem abandono. Se essa caminhada terminasse, terminaria também a minha razão de viver e de sonhar com o amor que nunca tive e então me deixei boiar nesse mundo de imaginação onde só reina a paz, a harmonia e o amor, que tanto desejei e então percebi Você. Você é o meu grande amor - O Silêncio.
Você o meu grande silêncio da minha vida.
O AMOR.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Desejo

DESEJO

De: odisséia
03/06/2008

Eu queria que o tempo parasse
E de cismar eu deixasse.
Que num silfo me transformasse
E de lá pra cá eu voasse.

Que as lembranças da infância
O meu sono embalasse..
De tanta saudade não choraria
Que a infância nunca acabasse!

A juventude no coração eu guardaria
Lá bem no fundo a prenderia
Eu viveria as delícias da aurora
Me encantaria com as cores do pôr do sol.

E menos, bem menos eu correria.
Nem tanto me estressaria
Meu trabalho feliz o faria,
Sem nunca deixar de brincar.

Mas o tempo não parou
Infância, juventude, amores levou.
E eu sem perceber,
Aqui a cismar sozinha estou.

Quem sabe se o tempo parasse
O mar se aquietasse, o Sol nunca apagasse
A Lua o céu pra sempre iluminasse
As dores cessariam e minh’alma adormeceria!

Assim eu hoje feliz seria,
De prazer eu sorriria
Como criança eu brincaria
E a morte eu não enfrentaria.

E o tempo passou levando-me parte da vida
Deixando minhas dores.
Hoje fingindo felicidade
No meu canto remôo as saudades..

E de saudade em saudade caminhando eu vou.
Vagando e divagando levo a vida a vagar.
Até quando com o tempo,
Cara a cara eu possa me defrontar.

Para Você

Amigos são para se guardar bem no fundo do coração.
São bens que não se compra nem se vende.
Amigo é aquele que ri quando você está feli
E choram quando você está triste.

Ao Idoso

Nunca se viu tanta doçura no olhar de um velhinho.

Olhos apagados pelo tempo e tão cheios de inocência!

O rosto cheio de linhas em vários formatos e direções

São as rugas e cada ruga traz a sua estória.

O primeiro amor, casamento, filhos, trabalho, vitórias e derrotas!

Lembranças as mais diversas. Alegres e tristes!

Hoje, sentado em um canto à sombra de alguma árvore

Fica quietinho só matutando!

O nascimento do primeiro filho

Depois do outro e mais outro.

A Maria lavando roupas e cuidando de todos com carinho e desvelo

Nas horas vagas torra café pras madames em troca de alguns trocados.

As crianças chegando da escola às correrias.

Quem chega primeiro?

É sempre o Zé que chega correndo, atropelando,

pega seu bodoque e sai gritando..

E o velhinho no seu devaneio murmura palavras sem nexo

Ora sorri. Ora uma lágrima sai rolando de seus olhos

e quem o vê, logo pensa: está caducando!

Mas não!

Foi o tempo que passou e lhe deixou muitas lembranças.

A compra da sua casa,os casamentos dos filhos, A chegada dos netos.

Aí ele lembrando o nascimento de cada um em seus detalhes,

entreabre os lábios daquela boca já enrugada e sorri.

Tristemente, mas sorri e em alguns segundos ele é feliz.

Ele vê a Maria. Tão bonita! Muito faceira,

mas que já não está mais com ele.

Foi a febre o Tifo que a levou.

Foram dias de sofrimento e dor.

Então ele triste chora.

Chora, chora a sua dor e quem o vê não entende.

“-Está gagá o pobre velho e não controla mais suas emoções”.

Não gente! O velho Thomas não está gagá.

Apenas o tempo passou e o deixou tão sobrecarregado!

terça-feira, 9 de agosto de 2011

O Sonho

odisséia

Hoje eu tive um sonho!
Um verdadeiro sonho de amor.
Ao acordar senti grande dor!
O mundo era feliz.
As crianças nadavam no rio cristalino
Saltavam na cachoeira, desciam as correntezas!
Os namorados Sob o céu estrelado,
Felizes trocavam beijos e abraços!
Idosos em suas casas, felizes viviam.
Plantavam hortas e jardins. Criavam aves,
Colhiam ovos nos ninhos
E flores nos jardins!
As casas eram abertas, sem grades,
Os quintais não tinham muros.
Crianças na rua atrás das bolas.
Meninas felizes pulavam a amarelinha.
Não havia desemprego,
As mamães não tinham medo.
Não se falava em violência,
Nem de tragédias ecológicas.
Muita água, muita vida! Nada de poluição!
E eu, sentada à sombra da castanheira.
Na praia, feliz, o corpo coberto de areia,
Olhava pro céu e procurava a minha estrela,
Que piscando, piscando, caiu nas águas do mar.
Eu continuava feliz, querendo outra estrela encontrar.

Derrepente...
Um estalido lá fora, gritos e corre, corre!
A viatura policial, tiros por todo lado.
A paz... agora pânico infernal
Meu Deus! Pra que acordar?
Eu quero sonhar.

Noite sem Estrelas. odcésseia.


Noite sem Estrelas.

Naquela noite a lua não apareceu.

No céu não havia estrelas e

Nenhum astro celeste emitia luz!

Havia uma nebulosidade apática e nauseante.

Eram nuvens opacas

que vagavam tristemente naquele espaço escuro.

O ar estava frio e ao seu contato,

Corpos quase congelados tremiam e gemiam.

Havia um esquife.

Era o de um bebê que durante algum tempo

Valentemente tentara sobreviver.

Sua vida fora interrompida por ordens superiores

contra as quais não podemos lutar.

Havia também mais dois esquifes:

O de um jovem com seu boné preferido sobre o peito

E o outro era o de um senhor já bem idoso.

Houve soluços, muitos soluços.

Diante da morte o que fazer?!

Delirios da Alma - Autor odisseia

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Nos Caminhos da Vida



Nos caminhos da vida eu me perdi.
Eles eram tantos, tantos,
Que eu não sabia por qual deles caminhar..
Escalei montes, percorri estradas entrei por atalhos
Mas ao meu destino eu não cheguei.
Ainda hoje eu o procuro
Ainda hoje eu vago ao léu.
E mesmo que não o encontre
Nos meus caminhos vou andando
Sempre o meu destino procurando